sexta-feira

Desgosto de 2013

Agosto de 2013, um ridículo do caralho. Um Carpinejar. O Hitler do ano. O mês mais arrombado do ano mais estranho em 29 anos.


Agosto de 2013, o mês que escancarou as besteiras feitas, os hematomas, os medos e os fracassos. O mês em que, durante as insônias, fez com que travasse conversas sinceras com um teto magoadíssimo.


Agosto de 2013, o mês que teve 60 dias e cada um deles durou 600 horas.


Agosto de 2013, o mês que só me fez ter vontade de chegar em casa e ter uma comida quente e um colo. Agosto foi o mês que esfregou na minha cara que “oi, você é um adulto e está sozinho e a vida é essa mesmo e se você não fizer nada, ninguém vai fazer”.


Agosto de 2013, ok eu já entendi. Entendi que se eu sobrevivi a você, sobrevivo a qualquer coisa. Obrigado, seu puto. Meu pior beijo pra você.